
MAIOR ENFASE
- Avaliar o que os alunos já sabem.
- Avaliar se os alunos compreenderam os conceitos, os procedimentos e se desenvolveram atividades positivas em relação a matemática.
- Avaliar o grau de criatividade das soluções dadas pelos alunos.
- Encarar a avaliação como parte integrante do processo de ensino.
- Trabalhar uma grande quantidade de tarefas matemáticas e adotar uma visão global da Matemática.
- Propor situações-problemas que envolva aplicações de conjunto de idéias matemáticas.
- Propor situações abertas que tenham mais de uma solução.
- Usar várias formas de avaliar.
- Utilizar material manipulável, calculadoras e computadores na avaliação.
MENOR ENFASE
- Avaliar o que os alunos não sabem.
- Avaliar a memorização de definições, esquemas e regras.
- Avaliar apenas o produto, contando o número de respostas certas nos testes e provas.
- Avaliar contando o número de respostas certas nas provas, como o único objetivo de classificar.
- Focalizar um grande número de capacidades específicas e isoladas.
- Propor exercícios e problemas que requeiram apenas uma capacidade.
- Propor problemas rotineiros que apresentam uma única solução.
- Utilizar apenas provas e testes escritos.
- Excluir material manipulável, calculadoras e computadores na avaliação.
INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO EM MATEMÁTICA
Dentre outros, elas dizem respeito a desenvolver um ensino que aumente o poder matemático do aluno por intermédio da resolução de problemas, valorizando a comunicação matemática, a construção e a compreensão de conceitos e procedimentos.
AVALIANDO O PODER MATEMÁTICO DO ALUNO
É preciso avaliar a capacidade do aluno de usar a informação para raciocinar, pensar criativamente e para formular problemas, resolvê-los e refletir criticamente sobre eles.
A avaliação deve analisar até que ponto os alunos integraram e deram sentido à informação, se conseguem aplicá-la em situações que requeiram raciocínio e pensamento criativo e se são capazes de utilizar a Matemática para comunicar idéias.
AVALIANDO A FORMULAÇÃO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A formulação e resolução de problemas devem constituir o eixo fundamental da Matemática escolar, o mesmo deve acontecer na avaliação. A capacidade dos alunos de formular e resolver problemas desenvolve-se ao longo do tempo, como resultado de um ensino prolongado, de várias oportunidades para a resolução de muitos tipos de problemas e do confronto com situações do mundo real.
Ao avaliar essa capacidade dos alunos, é importante verificar se eles são capazes de resolver problemas não padronizados, de formular problemas a partir de certos dados, de empregar varias maneiras em sua resolução e fazer as verificações dos seus resultados.
A capacidade de formular problemas pode ser medido quando o professor sugere aos alunos que inventem seus próprios problemas à partir de alguns dados ou figuras.
AVALIANDO A COMUNICAÇÃO DO ALUNO
Ao avaliar a comunicação de idéias matemáticas pelos alunos é preciso verificar se eles são capazes de se expressar oralmente, por escrito, de forma visual ou por demonstrações com materiais pedagógicos, se compreendem e interpretam corretamente idéias matemáticas apresentadas de forma escrita, oral ou visual e se utilizam corretamente o vocabulário matemático e a linguagem matemática para representar idéias, descrever relações e construir modelos da realidade.
AVALIANDO O RACIOCÍNIO DO ALUNO
Para avaliar a capacidade de raciocínio matemático do aluno, é preciso verificar se ele identifica padrões, formula hipóteses, faz conjeturas, analisa situações para identificar propriedades comuns.
AVALIANDO A COMPREENÇÃO DE CONCEITOS
A essencia do conhecimento matemático são os conceitos. Os alunos só podem dar significado a Matemática se compreenderem os seus conceitos e significados.
A avaliação do conhecimento de conceitos e da compreensão deles pelos alunos deve indicar se eles são capazes de verbalizá-los e defini-los, reconhecer vários significados e interpretações de um conceito, comparar conceitos e integrá-los.
AVALIANDO PROCEDIMENTOS MATEMÁTICOS
Procedimentos matemáticos, são por exemplo os algoritmos ou as técnicas de cálculo, as maneiras de trabalhar retas paralelas, etc.
A avaliação do conhecimento de procedimento dos alunos deve indicar se eles são capazes de executar uma atividade matemática com confiança e eficiência, de justificar os passos de um procedimento, de reconhecer se ele é ou não adequado a determinada situação e se funciona ou não. Deve, sobretudo, mostrar se são capazes de criar novos procedimentos corretos e simples.
Diante disso vimos que a avaliação é um elemento, uma parte integrante do processo ensino aprendizagem, abrangendo a atuação do professor, o desempenho dos alunos e também os objetivos, a estrutura e o funcionamento da escola e do sistema de ensino. É algo amplo medir quantidade de conteúdos que o aluno aprendeu ou deixou de aprender. Quando o aluno vai mal isso significa que toda a organização escolar precisa ser repensada.
Avaliar a aprendizagem, portanto, implica avaliar o ensino oferecido, por exemplo, se não há aprendizagem esperada significa que o ensino não cumpriu a sua finalidade: a de fazer aprender. (PCN, v.1 - Introdução. Brasília, SEF/MEC, 1997).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática: ensino fundamental, Ed. Ática, São Paulo, 2007.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação de aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2006.
PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Brasília: MEC/sef, 1998.
RABELO, Edmar HENRIQUE. Avaliação: novos tempos, novas práticas. Petropolis: Vozes, 1998.
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